Errar, reconhecer o erro, e corrigir a rota faz parte da evolução do ser humano. Agora, errar e persistir no erro é um retrocesso, que comprova a falta de maturidade, de evolução. Ao assistir o primeiro debate dos presidenciáveis para estas eleições 2022, na Rede Bandeirantes de Televisão (BAND), nesse domingo, 28 de agosto, fiquei decepcionada.
Sentada de frente ao aparelho de tevê das 21h às 23h30, me deparei com a ausência de projetos de governo, de políticas públicas, de visão de futuro, em sua ampla maioria. O que presenciei foi uma constante troca de farpas e acusações.
Assistir o atual presidente do país e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), usar de termos pejorativos com seus pares e destratar uma colega de profissão, lamentável.
Com perguntas, muitas das vezes, direcionadas à corrupção, o ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sorria, tentando disfarçar o desconforto de sua situação. Ou tentando passar uma imagem segura, tipo me engana que eu gosto.
Com atuação perdida por parte da candidata Soraya Thronicke (União Brasil), a noite ficou livre para Luiz Felipe D´Avila (Novo), Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT). Além do aproveitamento de tempo para apresentação de propostas, mesmo que breve, o trio conseguiu se destacar.
Segundo pesquisa qualitativa Datafolha, online durante o debate, Tebet teve a melhor performance da noite, com 43% dos votos, Ciro Gomes ficou em segundo, com 23%, Bolsonaro e Lula empataram em 10%, D´Avila 8% e Soraya 2%. Pesquisa não representativa da população brasileira visa mostrar a percepção de eleitores indecisos sobre o voto.
Esperava um debate de ideias, um diálogo sobre melhorias para o povo, para o país. Infelizmente, não foi o que aconteceu… Faltou seriedade, maturidade, respeito. Que no próximo, se houver, consigam corrigir a rota. Que consigam dialogar com, boas propostas e, bons projetos, pelo bem do nosso Brasil.
DA REDAÇÃO