De acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e Queen Mary University of London (Reino Unido), a telemedicina deve permanecer no sistema de saúde do país.
A pesquisa, que ouviu 1.183 médicos dos Estados de São Paulo e do Maranhão, foi publicada na revista Globalization and Health, em um artigo que analisa o impacto das crises econômicas na saúde. A FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e a Newton Fund (Reino Unido) apoiaram o levantamento.
A conclusão aponta que a telemedicina vai muito além das consultas on-line. De acordo com o levantamento, a prática foi mais utilizada para conectar profissionais na discussão de casos clínicos (55%), em reuniões de serviço (48%) e na capacitação e atualização de conhecimentos (40%). As teleconsultas foram realizadas por menos de um terço dos médicos pesquisados.
As diversos utilizações da telemedicina tiveram um aumento expressivo durante a pandemia, como alternativa durante a crise sanitária causada pela Covid-19