Os problemas no telhado da Unidade Mista de Saúde de Embu-Guaçu, principal equipamento público de atendimento de urgência e emergência do município, causaram um cenário deplorável com as últimas chuvas.
Goteiras e infiltrações colocam os equipamentos, insumos, profissionais e pacientes numa situação de preocupação e desrespeito. E o pior: antes de o reparo ser realizado, a prefeitura autorizou recentemente o serviço de pintura, que foi totalmente degradada com a água.
O caso ganhou grande repercussão na sessão da Câmara. Os vereadores Isaías Coelho, Cássio Krebs e Joãozinho do Cavalo atacaram duramente o absurdo de autorizar uma pintura antes de resolver o problema no telhado, e assim desperdiçar dinheiro público.
“Lamentável a falta de cronograma, a falta de organograma, falta de respeito com o erário publico”, disse Isaías. “Como que se faz uma pintura sem antes mexer do telhado?”, cobrou Joãozinho, assim como Cássio: “Trocaram os pés pelas mãos; começaram a pintura sem arrumar o teto”.
O vereador Toninho do Valflor, principal aliado da Administração Zé Antonio na Casa de Leis, diminuiu a gravidade do caso. “Referente ao vazamento de água, já está licitado (o reparo). Não precisa essa perda de tempo para saber de algo que já está licitado”, defendeu Toninho.