A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um relatório alertando que a falta de atividade física pode causar doenças em 500 milhões de pessoas até 2030. Segundo a instituição, o sedentarismo pode levar a doenças cardíacas, obesidade, diabetes e outras doenças não transmissíveis. O relatório destaca ainda que de 194 países, apenas 30% têm diretrizes de atividade física para todas as idades.
O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, disse esperar que os países e parceiros usem o relatório “para construir sociedades mais ativas, saudáveis e justas para todos”. Para ele, é preciso ampliar a implementação de políticas para apoiar as pessoas a serem mais ativas por meio de caminhadas, ciclismo, esportes e outras atividades físicas.
A primeira avaliação global da OMS, intitulada “Status Global sobre Atividade Física 2022”, também apresenta uma estimativa do custo para os sistemas de saúde de não tomar medidas para melhorar os níveis de atividade física. O documento reforça a urgência de atuação por parte dos governos, de posicionarem a atividade física como uma prioridade compartilhada de toda a gestão pública e fortalecer a coordenação e parcerias para promover a atividade física.
Segundo a OMS, menos de 50% dos países têm uma política nacional de atividade física, e menos de 40% estão operacionais. Apenas 30% das nações têm diretrizes nacionais de atividade física para todas as faixas etárias, e se os governos não tomarem medidas urgentes para incentivar a população a fazer mais exercícios, esse custo será de US$ 27 bilhões.